sábado, 19 de novembro de 2011

Reportagem Diário Popular: Dificuldades de Acessibilidade em Pelotas

Vídeo mostra dificuldades de acessibilidade em Pelotas

Pelotas, sábado, 19 de novembro de 2011, 20h46min

Vídeo já foi visualizado mais de 300 vezes
    Por: Redação
    web@diariopopular.com.br

    Com o objetivo de mostrar as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência em Pelotas, internautas criaram um vídeo mostrando as dificuldades de acessibilidade no município. Durante a produção é possível perceber diversos pontos históricos da cidade, calçadas intrafegáveis, postes que interrompem o trajeto de um cadeirante. O projeto foi batizado de Parkour Roulant.

    Até a tarde desta quinta-feira (17), o vídeo já tinha sido assistido por mais de 300 pessoas. O usuário do YouTube jamesschwantz deixou uma mensagem: jamesschwant “parabéns pela iniciativa de expor as carências desta rica cidade”. xavierVlucas também enalteceu o trabalho: “Sempre se superando! o/”.

    Parkour
    O Parkour foi criado na França por David Belle. O objetivo da atividade é que o praticante se mova de um ponto ao outro de forma rápida e eficiente.

    segunda-feira, 14 de novembro de 2011

    A Educação Inclusiva no Município de Pelotas

    A Educação Inclusiva no Município de Pelotas
    Em consonância com a Política Nacional Inclusiva o município de Pelotas vem investindo em  estrutura, ou seja, desenvolve programas, projetos e ações para tornar efetivo o processo de inclusão na educação.
          Conforme reportagem vinculada no Jornal Diário Popular em abril de 2010:
    Na rede municipal de ensino de Pelotas, há um trabalho conjunto com pais, professores, especialistas e família dos alunos com deficiência, onde o direito ao aprendizado é valorizado, evidenciando-se o convívio e o respeito à diversidade.
    Estão matriculados na rede municipal de ensino, 305 alunos especiais, com laudo, estes são atendidos em salas de recursos multifuncionais.  As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, Resolução 2/2001 diz que:
    “Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. (MEC,2001).”
    Desde janeiro de 2010, as escolas regulares passaram a receber o dobro da verba por aluno especial, matriculado na instituição. Esta verba é enviada pelo Ministério da Educação, através do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.
    Em entrevista ao Diário Popular, Carmen Silvia Lenzi ,supervisora do CAPTA, relata os avanços da educação inclusiva, citando a Constituição de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei de Diretrizes e Bases, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, e o Decreto 6.571/2008.
        Cabe salientar que o decreto nº 6571/2008 é um instrumento de relevância, porque assegura aos alunos o direito de estarem matriculados na escola comum de ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado, alunos,  com deficiência, estendendo estes atendimentos aos transtornos globais, altas habilidades e superdotados. 
    A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pela ONU/ 2006 e da qual o Brasil faz parte, determina que seja assegurado às pessoas com deficiência, um sistema inclusivo de educação de qualidade e gratuito em todos os níveis de ensino, em iguais condições com as demais pessoas da comunidade que fazem parte.
         O Plano de Trabalho /2010 do Centro de Apoio, Pesquisa e Tecnologia para a Aprendizagem (CAPTA) confirma o compromisso do Município de Pelotas com a educação inclusiva. Um dos seus objetivos é o de:
           “garantir o acesso e permanência de todas as crianças na escola. Tem como meta a efetivação de uma política de educação inclusiva, fundamentada na idéia de sociedade que reconhece e valoriza a diversidade.” (Pág. 1)
    Esta incluída no Plano de Trabalho do CAPTA, a formação de professores que atuam em salas de recursos multifuncionais, são oferecidos curso de capacitação em várias áreas da educação especial, bem como Curso de Formação de Gestores- Educação Iinclusiva: Direito à diversidade.
    Referências Bibliográficas:
     Diário Popular: A Inclusão das Diferenças na Educação, em 21/22 de abril 2010.
    Política  Nacional de Educação  Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva MEC.
    Plano de Trabalho CAPTA/ 2010

    Escola Estadual de Ensino Fundamental Professora Ondina Cunha

               A Escola E.E.E.F. Professora Ondina Cunha está localizada no Centro da                 cidade de Pelotas /RS.
             Seu quadro pessoal é composto por treze professores e cinco funcionários.
             Estudam na escola aproximadamente trezentos a alunos divididos nos turnos da manhã e da tarde.
             Possui duas  Salas  de Recursos que atendem a Deficiência Visual e a Deficiência Auditiva.
             As Sala de Recursos são equipadas  com computadores, impressora laser,  impressora Braille, lupa  eletrônica, máquinas  Braille, jogos pedagógicos para alunos com deficiência auditiva e visual, entre outros.
             Os alunos atendidos nas Salas de recursos são da própria escola e de municípios vizinhos.
             Nas atividades festivas (Dia das Crianças, Festa das Bruxas entre outras ) e extracurriculares (passeios, apresentações de Teatro, Feira do Livro) todos os alunos da escola participam tanto os da sala regular como da sala de recursos.
             Na escola temos alunos matriculados e frequentando a sala de ensino regular  com diferentes deficências física, visual, auditiva, Síndrome de Down.
            

    Colégio Municipal Pelotense

               

         O Colégio Municipal Pelotense conhecido também como Gato Pelado está localizado na cidade de Pelotas/RS.
                    Em seu quadro pessoal constam 223 professores e 93 funcionários. Possui uma média de 3.500 alunos.
                    Sua área total é de 17.500 metros quadrados. Seu funcionamento ocorre nos três turnos: manhã, tarde e noite.
                    Em 2010 foi implantada a Sala de Recursos Multifuncionais, em funcionamento nos três turnos contando com quatro professoras. Sendo que três concluíram no corrente ano a Especialização em Atendimento Educacional Especializado ofertada pelo Ministério da Educação, consolidando assim uma das propostas da Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Social.
                    Na Sala de Recursos Multifuncional da escola são atendidos alunos com diversas deficiências como: autismo, visual (cegueira e baixa visão), intelectual, física.

    domingo, 13 de novembro de 2011

    Reflexões


      Inclusão é Possível Sim!!
    A inclusão social da pessoa com deficiência através do Atendimento Educacional Especializado é um grande avanço na política educacional desenvolvida no Brasil.
    Felizmente a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) contempla, olha e passa a desenvolver projetos nesta área.
    A pessoa com deficiência, parcela importante da sociedade brasileira, cada vez mais vê seus anseios serem alvos da política educacional no âmbito federal, estadual e municipal.
    Como exemplo é possível citar a quantidade e a qualidade cada vez maior de cursos oferecidos na área da educação especial, bem como, a implantação de novas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM). Estas que por sua vez, aproximam a educação especial, do seu principal objetivo, ou seja, a pessoa com deficiência.
    O Atendimento Educacional Especializado, oferecido nas Salas de Recursos Multifuncionais através de recursos e técnicas adequadas, possibilita o desenvolvimento da pessoa com deficiência visual, promovendo sua autonomia.
    No Colégio Muncipal Pelotense  é possível perceber o quanto a instituição escolar vem respeitando as características individuais dos seus alunos deficientes ou não, empenhando-se em buscar estratégias para o desenvolvimento das potencialidades de seus alunos.
    Recentemente seis professores da Educação de Jovens e Adultos, uma orientadora educacional, uma monitora, participaram de Seminário relacionado à deficiência visual ocorrido no corrente mês. Outros três professores da escola estão  realizando a formação a distância do curso de Atendimento Educacional Especializado.
    O acesso ao conhecimento, proporcionado pela SRM, está de acordo com o que pensava o inventor do sistema de leitura e escrita Braille que mais tarde viria a revolucionar o aprendizado de pessoas com deficiência visual.  Para Louis Braille a pessoa com deficiência não poderia ser tratada com piedade ou ser lembrada da sua vulnerabilidade e sim ser tratada com igualdade.
    É possível perceber a determinação de todos os profissionais ( gestores, professores, funcionários) do Colégio Municipal Pelotense  na construção de uma Escola Inclusiva, que respeita as diferenças individuais de cada pessoa e proporciona a interação e inclusão de todos na comunidade escolar.





    Bengala Eletrônica

                 A tecnologia também pode ser recurso de grande valia para a pessoa com deficiência visual.
    No mercado já existem bengalas eletrônicas para vender,  elas  são produzidas nos Estados Unidos, o que torna  para o brasileiro ,deficiente visual, seu custo elevado.   
      No site <http://caesguia-acgc.blogspot.com/> é possível ler reportagem  e visualizar a bengala eletrônica  inventada por um estudante universitário brasileiro.
    Vale salientar que a bengala esta em fase de melhorias, não totalmente pronta.

    Orientação e Mobilidade

    Taís( aluna da EJA 5ª etapa) e Lizandra( monitora)
    De acordo com a proposta do Atendimento Educacional Especializado o professor deve proporcionar a pessoa com  deficiente visual oportunidades de explorar o ambiente, para que esta  possa formar suas próprias referências, utilizando para isto os sentidos remanescentes, que lhe serão de grande valia na formação de conceitos.
    Deste modo faz-se necessário estruturar um programa de orientação e mobilidade de acordo com as especificidades de cada deficiência.
               
     ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE
    Orientação para o deficiente visual é o aprendizado no uso dos sentidos para obter informações do ambiente. Saber onde está para onde ir e como fazer para chegar ao lugar desejado. A pessoa pode usar a audição, o tato, a cinestesia (percepção dos seus movimentos), o olfato e a visão residual (quando baixa visão) para orientar. A Mobilidade é o aprendizado para o controle dos movimentos de forma organizada e eficaz. Felippe (2003)

    As técnicas de guia- vidente, auto-ajuda, bengala longa são as mais utilizadas em um programa de orientação e mobilidade para as pessoas com deficiência visual (FELIPPE, 2003).